Olá, Senhor Corona,
Não te presto reverência
Pela sua displicência
Em contaminar todo e qualquer ser.
Olá, Senhor Corona,
Bela maneira de se impor.
Provoca um pânico sem dor,
Sem cor e sem pudor.
O Senhor expõe a alma,
Arrasa a calma e faz estremecer.
Tão grande devastação
Até faz o corpo tremer.
Estrago maior na ordenança
Alteração de uma esperança
De todos os corpos ver
Entrelaçando-se uns aos outros
Buscando na temperança
Sólida na perseverança
De ver o Amor
Vencer
Não triunfou.
Mas veja o que restou.
Um problema o Senhor nos criou.
Abaixo com o egoísmo, egocentrismo perverso, sentimento adverso
Pior não poderia ser.
Ao menos restou a esperança
De que um dia, no dia da cobrança,
Algo seja aliança
Nesse complexo processo
De reconstrução da criança
Que o Senhor perversamente matou,
Quando invadiu sua alma, atacou a sua calma e a fez estremecer.
Fora, Senhor Corona,
Saudades não vamos ter!
Abaixo com o egoísmo
Que apodrece todo e qualquer ser.

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